Se você é romântico(a), como quem vos escreve, deve ter em seu coração uma certa curiosidade pelo tema e se alma gêmea existe. Esse post trata mais do ponto de vista de um pequeno bate-papo (ou seria mais um tipo de monólogo!?) a cerca do que já foi dito em diversas fontes e também o que observo sobre o assunto almas gêmeas. E se você também se interessa pelo tema, siga comigo até o final desse post para levantar alguns assuntos que talvez não tenha pensado ainda!
Sumário
Nesse post…
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O que é Alma Gêmea?
Uma alma gêmea é mais do que um simples conceito romântico; é a ideia de encontrar uma conexão profunda e significativa com outra pessoa.
Acredita-se que as almas gêmeas compartilham uma ligação única e especial, que transcende o tempo e o espaço. Inclusive única em todos os sentidos, pois dizem termos uma.
Elas se entendem intuitivamente, complementando-se em todos os aspectos. É como se fossem metades de uma mesma alma, destinadas a se encontrar nesta vida para compartilhar amor, crescimento espiritual e experiências significativas.
É como encontrar o parceiro de vida perfeito, alguém que compreende e apoia você em um nível profundo e incondicional.
De onde veio o nome Alma Gêmea?
Dizem que o termo surgiu na antiga Grécia com Platão, através de uma de suas obras denominada – O banquete. Nele descreve como se as almas fossem duas querendo se transformar em apenas uma.
Bem como, parte vem de Aristófanes através de um de seus textos referindo ao no início dos tempos, dizia que o homem era “completo”: com duas cabeças, quatro braços e quatro pernas e que a separação em dois corpos vem como castigo de Zeus após um afrontamento. Por esse motivo temos esse sentimento de encontrar seu EU perdido. Mas, não podemos esquecer que Aristófanes era um dramaturgo.
A partir de então vem surgindo muitas variações do termo.
O que se pode dizer sobre alma gêmea a partir do espiritismo?
Sabe-se que no livro dos espíritos há uma série de perguntas feitas a respeito desse tema. Se você quiser saber mais sobre, elas encontram-se nos números 298 à 303.
O livro dos Espíritos
Completo respondendo as perguntas mais comuns sobre a encarnação e o plano espiritual. (Versão de fácil compreensão.)
Resumidamente, para o espiritismo o termo usado para almas gêmeas são “almas afins”, mas não do jeito que estamos acostumados a entender.
Almas afins não estão ligadas apenas ao termo romântico de relacionamentos como um casal, mas sim de relacionamentos em geral, a conexão entre eles é puramente o amor – não confunda com paixão; podendo ser amor o entre pais e filhos, amigos, irmãos e também cônjuges.
Você pode estar se perguntando sobre a metade da laranja, uma alma dividida em duas? Diz em resposta que cada alma é única e individual, um todo e não uma metade.
Diferenças entre paixão e amor
O amor e a paixão são duas emoções profundas, mas distintas.
A paixão é intensa, ardente e muitas vezes impulsiva, baseada em atração física e desejo. Ela pode ser avassaladora, mas geralmente é passageira.
Já o amor é mais estável, profundo e duradouro. Envolve cuidado, compromisso, respeito e conexão emocional.
Enquanto a paixão pode ser passageira, o amor tende a crescer e se fortalecer com o tempo, proporcionando apoio e segurança emocional. Embora a paixão possa iniciar relacionamentos, é o amor que os sustenta a longo prazo.
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É real?
Vamos refletir sobre isso… Se a ideia de alma gêmea for real, implicaria que não somos seres inteiros por nós mesmos. Se não somos inteiros, como poderíamos viver plenamente? E quem decidiria qual seria nossa outra metade? Onde estaria o livre arbítrio nisso tudo? Seria estranho sermos obrigados a amar alguém predestinado, não é?
Agora, pensemos na situação de descobrir nossa suposta alma gêmea: uma pessoa com muitos defeitos difíceis de lidar. Considerando que todos temos nossos próprios defeitos – afinal, esse é um dos motivos da encarnação – seria justo ter que viver ao lado de alguém que nos machuca só porque é nossa “alma gêmea”?
Pensando em um sentido mais amplo, seria melhor para nossa evolução se os laços fossem temporários, para nos permitir crescer espiritualmente em diferentes aspectos e inclusive tendo diferentes relacionamentos com diferentes circunstâncias ao longo das encarnações.
Tendemos a acreditar na magia da alma gêmea, mas esse conceito não seria também um pouco o reflexo do egoísmo? Ao ter uma única metade, aprisionamos a pessoa a nós enquanto o amor é o inverso, a liberdade.
Proponho uma outra visão: a de que somos almas únicas, em constante evolução. Cometemos erros, aprendemos com eles e seguimos vivendo diversas experiências extremamente diferentes. Ao longo do caminho, construímos laços tão profundos que ultrapassam as barreiras da carne, refletindo em várias encarnações futuras. Talvez, essa sensação de forte conexão com alguém seja apenas um indício de um vínculo profundo, e não necessariamente de uma alma gêmea mas sim afinidades construídas ao longos de outras vidas. Em minha opinião, essa é a verdadeira “alma gêmea”.
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